Cebolicultores gaúchos e catarinenses devem viajar à capital federal no mês de março, para reuniões no Ministério da Agricultura, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Casa Civil. As audiências estão sendo marcadas pelos deputados Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) e Alceu Moreira (PMDB/RS). O objetivo é barrar a entrada da cebola europeia, que tem atrapalhado a comercialização do produto nacional.
“Além da Argentina, que sempre foi nossa concorrente direta, agora temos mais esse problema. Todos os dias, nos portos brasileiros, dezenas de contêineres chegam com cebola espanhola e holandesa”, resumiu Peninha. Segundo ele, a melhor forma de resolver essa questão é taxar a cebola que chega do outro continente, de maneira que se torne inviável a transação.
O presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cebola (ANACE), Almir Schaffer, alega que o Velho Continente sempre exportou para o Brasil. No entanto, os navios chegavam quando a safra no Sul já estava no fim – diferente desse ano. Para o coordenador da Câmara Setorial da Cebola, Daniel Schmitt, a união dos agricultores catarinenses e gaúchos será essencial para a criação de restrições à importação europeia.“Além da Argentina, que sempre foi nossa concorrente direta, agora temos mais esse problema. Todos os dias, nos portos brasileiros, dezenas de contêineres chegam com cebola espanhola e holandesa”, resumiu Peninha. Segundo ele, a melhor forma de resolver essa questão é taxar a cebola que chega do outro continente, de maneira que se torne inviável a transação.
O estado brasileiro que mais produz cebola é Santa Catarina. Em segundo lugar está a Bahia, seguido de perto por São Paulo e Rio Grande do Sul. Estima-se que cerca de 40% da cebola catarinense já tenha sido comercializada nesta safra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário