quinta-feira, 13 de junho de 2013

Luiz Henrique pede apoio à indústria têxtil para enfrentar concorrência desleal

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) pediu mais atenção para a indústria têxtil e de confecções. Principalmente pelo fato de que o seguimento necessita de apoio para atender à crescente demanda e atingir o nível de competitividade necessário frente aos produtos estrangeiros e a concorrência desleal.

Luiz Henrique Lembrou que a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil e de Confecções, da qual é coordenador, realizará reunião na terça-feira (19) no Congresso Nacional para debater o atual cenário, desafios, perspectivas e demandas do setor.

- O objetivo é discutir os cenários atuais, os desafios e a perspectiva do futuro, além da demanda do setor que reúne mais de 30 mil empresas e que emprega diretamente 1 milhão e 700 mil pessoas sendo que 80% deste contingente laboral é constituído mulheres. É uma intensiva demanda de mão de obra, movimenta toda a economia – enfatizou o senador.

O setor gera ainda cerca de outros quatro milhões de empregos indiretos, disse Luiz Henrique, movimentando uma cadeia produtiva de oito milhões de pessoas, incluindo setores como o comércio e a publicidade.

Apesar da pujança do setor, informou Luiz Henrique, o Brasil participa com meros 0,5% do mercado global que, em 2010, consumiu mais de 80 milhões de toneladas de fibras sintéticas e naturais.

O senador lamentou que o faturamento da cadeia têxtil venha “caindo preocupantemente” no Brasil nos últimos anos, com queda de 11% entre 2011 e 2012. Ao mesmo tempo, acrescentou, as importações desses produtos vêm aumentando.

- É um setor fundamental para nosso país, mais de 200 milhões de habitantes, um dos 10 mais importantes mercados do mundo fazemos produtos têxteis da mais alta qualidade e de toda cadeia, fantástica rede de distribuição e venda. Por tudo isso não era para ter crise no setor têxtil- disse Luiz Henrique.

O senador ainda citou como fatores do “drama da indústria têxtil” brasileira a alta carga fiscal, as oscilações do câmbio, os juros altos, os gargalos da infraestrutura e o baixo investimento nacional em ciência, tecnologia e inovação.

Entretanto, pontuou o senador, o principal fator é a concorrência de produtos estrangeiros mais baratos, muitas vezes subsidiados "fora das regras" da Organização Mundial do Comércio (COM), além das bilionárias compras de turistas brasileiros em outros países, principalmente nos Estados Unidos.

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