segunda-feira, 10 de junho de 2013

Medicina na UFSC de Araranguá deverá ter 60 vagas

O deputado federal Jorge Boeira comemorou nesta sexta-feira, dia 07, a sinalização positiva para a implantação do curso de medicina no campus de Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina. O anúncio foi feito pela reitora da instituição, Roselane Neckel, durante audiência pública no município.

Em junho do ano passado o Ministério da Educação anunciou a criação de 2.415 vagas de medicina em universidades de todo país. Desde então o parlamentar participa de audiência no MEC no intuito de colaborar para que Araranguá seja contemplada. “Ainda na gestão passada eu comecei a conversar com a Universidade para que este curso seja implantando aqui e não vamos parar até que isso realmente aconteça. Me orgulho de ter colaborado para trazer a UFSC para o interior do Estado e agora, que ela está aqui, a queremos cada vez melhor”, declarou Boeira.
Na Audiência, a reitora leu um documento que recebeu do MEC no dia 23 de maio afirmando que “o Plano de Ensino Médico Fase 2, prevê para o novo curso a ser implantado em Araranguá a oferta de 30 vagas em 2016 e 30 vagas em 2017”. A expectativa, de Roselane, no entanto, é antecipar estes prazos em um ano, caso alguns entraves sejam resolvidos logo.

Aquisição do Campus da Unisul - Atualmente os cursos da UFSC em Araranguá funcionam em uma parte locada do campus da Unesul. A Universidade Federal está tentando efetivar a compra de toda a estrutura da universidade privada, mas isso ainda não aconteceu porque falta a Unesul certidões de negativas necessárias para a venda do imóvel. Tão logo o campus se torne propriedade da UFSC, começarão as mudanças necessárias para o curso de medicina e para os já existentes. No orçamento, de acordo com a reitora, está a construção de sala de aulas, bibliotecas, laboratórios, auditórios, ampliação de moradias, restaurante universitário, aquisição de acervo bibliográfico, manutenção e reforma. O valor estimado é de mais de 70 milhões de reais. Além disso, a previsão é de contratar 60 docentes e 30 técnicos administrativos.

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