sexta-feira, 12 de julho de 2013

Balé Bolshoi brasileiro pode participar das comemorações da Copa do Mundo de Futebol

O ministro do Esporte, Aldo Rabelo, estudará a possibilidade de incluir o clássico Don Quixote, da Escola do Balé Bolshoi do Brasil – com sede em Joinville/SC, em um dos eventos ao ar livre da Copa do Mundo de Futebol (abertura ou encerramento), em junho de 2014. Após analisar tecnicamente a oferta, o ministro levará a proposta ao comitê organizador da FIFA.

Acompanhado do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) - que trouxe a única filial da escola de dança fora da Rússia para Joinville, o presidente do Bolshoi brasileiro, Valdir Steglich, entregou ao ministro do Esporte uma pasta contendo vídeo das atividades da instituição e um resumo das necessidades para a apresentação do balé na Copa do Mundo de Futebol.

- O Bolshoi quer ser a ligação entre as Copas do Mundo de Futebol do Brasil (2014) e da Rússia (2018), disse Luiz Henrique ao ministro, que ficou bastante entusiasmado com a ideia, já compartilhada com a presidente Dilma Rousseff.

Para Luiz Henrique “essa seria uma forma elegante, cultural e educativa” de o Brasil mostrar ao mundo que investe no campo das artes com o melhor da dança, o Balé Boshoi – Patrimônio da Humanidade – cuja escola em Joinville chegou ao nível da matriz russa.

A proposta é montar um palco alternativo no próprio campo de futebol que abrirá ou encerrará a Copa do Mundo, com um elenco com cem bailarinos para encenar Don Quixote, cuja apresentação dispensaria cachê. A divulgação ficaria a cargo do ministério do Esporte, assim como toda a infraestrutura do balé.

O presidente russo, Vladimir Putin, comprometeu-se a intensificar a cooperação no campo da dança com o Brasil, a partir da experiência da Escola do Balé Bolshoi em Joinville. Durante a visita da presidente brasileira aquele País, em dezembro de 2012, foi reafirmado o compromisso de realizar os Dias da Cultura da Rússia no Brasil e vice-versa.

Luiz Henrique informou a Aldo Rabelo que a Escola do Balé Bolshoi, no Brasil há 14 anos, forma bailarinos pobres das periferias de dezenove estados, seguindo a filosofia russa de formação artística, educação global e preparo para a cidadania plena. E que dois deles ganharam ano passado a Medalha de Ouro do maior evento realizado nos EUA. Ambos pobres, moradores das periferias de Goiânia/GO e de Assis/MA.

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