O Presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse, em audiência pública na Câmara, que as políticas atuais da instituição para o combate à inflação são compatíveis com o crescimento da economia projetadas pelo BC em 3,1% para 2013.
A reunião foi promovida em conjunto pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle; pelas Comissões Mista de Orçamento; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e pelas comissões de Assuntos Econômicos; e Meio Ambiente Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado.
O Deputado Edinho Bez (PMDB/SC), presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, indagou o presidente do Banco Central: “sobre relação da inflação e o consumo das famílias, sendo que o consumo é essencial para o crescimento do PIB, porém o consumo, hoje, está sendo o principal quesito pelo qual a inflação resiste”. Em resposta ao deputado Edinho, Tombini disse que a redução da inflação vai aumentar a confiança na economia brasileira, e preservar o poder de compra dos salários. “O Banco Central já mostrou sua preocupação com o aumento da inflação, e a dispersão dos aumentos de preços, e por isso defendemos a elevação da taxa básica de juros, como foi feito”, disse.
Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa de juros de 7,25% para 7,5% ao ano. Foi à primeira elevação desde julho de 2011, quando a taxa estava em 12,5%. “O Banco Central está vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e para assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, disse o presidente do Banco Central aos parlamentares presentes em audiência.
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