O senador Paulo Bauer (PSDB/SC) foi eleito na tarde desta terça-feira como primeiro vice-presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul). O deputado federal Nilton Lima (PT/SP) será o presidente e o deputado federal Renato Molling (PP/RS) ocupará a segunda vice-presidência.
Para o parlamentar catarinense, prevaleceu o consenso na eleição. Ele agradeceu o gesto do senador Gim Argello (PTB/DF), que inicialmente disputaria o cargo consigo, mas abriu mão de sua candidatura para que fosse mantido o equilíbrio da chapa diretora, com a participação da Região Sul e de um partido da oposição.
“Também considero muito importante a presença de parlamentares do Sul do Brasil na direção do Parlasul, já que o Mercosul tem uma relação direta com Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul”, comentou Bauer.
O novo presidente da comissão defendeu uma atuação protagonista da delegação brasileira no Parlasul independente do calendário a ser seguido em Montevidéu, cidade sede do bloco. O deputado Lima destacou ainda a necessidade de o Parlasul ser reconhecido pelos chefes dos países que o compõem e da interação da representação brasileira com o Executivo – notadamente com o Ministério das Relações Exteriores e a Presidência da República.
O deputado Renato Molling ponderou que o Mercosul ainda é pouco conhecido e pediu atuação mais intensa dos parlamentares na informação da população. “Se nós quisermos fazer eleições diretas [para escolher os representantes do Parlasul em 2014] da maneira como está, vamos ter dificuldades, porque o povo brasileiro ainda não está bem por dentro do que é o Mercosul e qual a sua importância”, disse.
De acordo com o senador Roberto Requião (PMDB/PR), presidente da representação desde 2011, a escolha foi feita respeitando a rotatividade entre Senado e Câmara no cargo de presidente e considerando também a diversidade partidária.
A representação brasileira no Parlasul é composta por dez senadores e 27 deputados federais. Os representantes têm como atribuição acompanhar e emitir pareceres sobre todas as matérias referentes ao Mercosul, além de promover audiências públicas e solicitar esclarecimentos ou depoimentos de qualquer autoridade ou cidadão. A nova direção vai atuar por dois anos.
Da Assessoria de Comunicação com informações da Agência Senado
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